A música é parte integrante da minha vida. Não consigo passar mais de um dia sem ouvir pelo menos uma canção…acordo com o rádio-despertador (sempre na Antena 3, por causa do programa da manhã), no carro alterno entre rádio e CD´s, quando chego ao local de trabalho a primeira coisa que faço é ligar o computador para colocar o Windows Media Player a funcionar e quando chego a casa ligo o computador para sintonizar a rádio “The Doors to Nirvana” do cotonete (que eu “administro”).
A minha relação com a música iniciou-se em plenos anos 80. Os loucos anos “eites” foram algo estranhos no que toca a correntes musicais (e não só), mas no meio dessa loucura houve muito boa música. Lembro-me que os Abba foram a primeira banda que eu gostei (sim é triste, mas na altura era jovem e inconsciente). Mas à medida que fui explorando a colecção de vinis lá de casa, fui evoluindo os meus gostos musicais e bandas como os Queen e Pink Floyd foram despertando os meus ouvidos para novas sonoridades…
Foi já nos anos 90 que ouvi um álbum que mudou por completo a minha relação com a música. Corria o verão de 1992, quando em casa de uns primos meus vi por lá um CD que tinha uma capa onde um bebé debaixo de água tenta apanhar uma nota presa por um anzol. Mal tinha começado a ouvir a primeira música e já tinha chegado à conclusão que era uma sonoridade completamente diferente de tudo o que tinha ouvido até então…e foi aí que se deu uma reviravolta na minha percepção musical. O grunge passou a ser o estilo musical de minha eleição e bandas como os Nirvana, Soundgarden, Smashing Pumpkins, Pearl Jam entre outros fizeram parte da minha banda sonora durante os anos “naitis” (e ainda fazem!).
Foi nesse período áureo que a música começou a ganhar uma importância cada vez maior na minha vida. Não obstante de o grunge ser o estilo musical da minha preferência, comecei também a alargar o meu panorama musical. É por isso que actualmente as minhas preferências de estilos musicais são muito variadas. Desde o Hard Rock ao Pop, da Clássica à Dance Music (alguma) eu ouço de tudo um pouco.
Resumindo gosto de boa música. Tirando um ou outro estilo musical, os meus gostos são abrangentes, mas o denominador comum é só um…qualidade. Desde que a música criada por determinada banda seja de qualidade, eu ouço.
Considero extremamente complicado eleger a melhor música dos Nirvana já que gosto de todas, mas deixo aqui a música que mais me marcou quando ouvi o álbum no tal verão de 1992.
3 comentários:
Pronto, tocaste no meu ponto fraco! :)
De facto, não tenho palavras para descrever o quanto gosto desta banda e a forma como me tocou e continua a tocar. A imensidade da minha paixão por a música dos Nirvana só é comparável ao quanto gosto dos Pearl Jam... mas ainda assim de um modo diferente.
Sou completamente viciada nos Nirvana, havias de me ver quando comprei o DVD do Unplugged, parecia uma criança com um brinquedo novo... E ver o concerto de novo, com um som diferente e na versão completa, foi emocionante.
É muito difícil eleger a minha música preferida, mas talvez seja o "Aneurysm" :)
Gosto muito de música e continuo a gostar de ouvir novas bandas e novos sons... mas os Nirvana e os Pearl Jam funcionam para mim como uma espécie de porto seguro onde volto e meia acabo por voltar sempre.
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Ponto fraco ou ponto forte?? eheheh
Concordo contigo, há bandas que servem como um porto seguro e os Nirvana são sem dúvida o meu!! Para mim, Nirvana está lá no topo e depois vêm todas as outras bandas da minha preferência...
Também já vi o DVD do Unplugged, mas quero ver uma segunda vez antes de fazer aqui a minha apreciação final!! Para já achei fantástico!! :-)
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