Readquirir hábitos antigos

Isto de participar em painéis de estudos de mercado tem as suas vantagens…

Costumam dizer que quem sabe nunca esquece…vamos lá ver se é assim ou não! É que não me apetecia esfolar-me todo para tentar ganhar alguma forma física…

Cravo e Ferradura

Como é possível que a mesma pessoa consegue ter um discurso tão acertado num minuto:

«Se os preços dos combustíveis sobem de imediato quando o preço do barril aumenta, então também deveriam baixar quando este desce», refere em declarações à Agência Financeira.

E logo a seguir debitar bacoradas??

Para Cymbron, os preços praticados pelos postos de abastecimento das grandes superfícies não podem ser comparados com os dos estabelecimentos tradicionais. «Não vendem os mesmo combustível que nós, é como comprar gato por lebre», ironiza.

Na primeira intervenção concordo plenamente com o senhor, e até o aplaudo por finalmente alguém que tenha alguma visibilidade venha a colocar esta questão que todos os portugueses já colocam há muito tempo. Mas a segunda intervenção parece-me algo descabida…é que os combustíveis são basicamente os mesmos! Vêm da mesma refinaria, o que pode mudar são os aditivos que juntam aos combustíveis…e eu não tenho notado diferença! Com combustível de “marca branca” o meu carro mantém o mesmo consumo (por vezes até é melhor) e não tenho tido problemas. Prefiro juntar um aditivo próprio para o meu automóvel de vez em quando do que andar a pagar muito mais por cada vez que abasteço!!

Celebração de paz?

Foi em 1988, aquando da realização da Olimpíada de Verão em Seul, que cimentei o meu interesse pelos Jogos Olímpicos. A partir dessa data, de 4 em 4 anos, que tenho acompanhado com todo o interesse todas as olimpíadas. Barcelona, Atlanta, Sidney e Atenas mereceram todos a minha atenção.

Quando em 13 de Julho de 2001, o COI anunciou a escolha da cidade e país para organizar os Jogos Olímpicos de 2008, a minha reacção imediata foi de perplexidade. Como era possível que o COI tivesse “premiado” um país que desrespeita constantemente os direitos humanos com a organização de uma prova que tem como mote a paz e a celebração desportiva? Tendo em conta que várias pessoas consideraram as candidaturas de Toronto e Paris tecnicamente superiores, mais estranha se tornou a decisão de premiar a China. Dirão com certeza que foi uma tentativa de influenciar as politicas de Pequim de forma a que evoluíssem para um conjuntura mais consonante com as políticas ocidentais.

Mas pelo que se tem observado nos últimos 7 anos, as mudanças no regime chinês têm sido basicamente apenas na economia, porque o desrespeito pelos direitos humanos, atitudes repressivas, censura, entre outros continuaram…

Recentemente, algumas nações chegaram ameaçar tomar uma posição que eu aplaudia em pé, mas pelos vistos não passaram de ameaças e não vai haver nenhum boicote real aos Jogos Olímpicos de Pequim. Pelos menos a nível oficial, porque acredito que tal como eu, vai haver muita gente a boicotar estes Jogos Olímpicos.

Pela primeira vez em 20 anos não vou assistir nem sequer acompanhar qualquer evento das Olimpíadas. Pode não ter significado real nenhum, mas não pretendo ser conivente e fechar os olhos a tantas situações que me revoltam e assistir aos eventos desportivos como se nada fosse…

O seguinte vídeo ilustra mais uma das razões que me levam a este boicote. Atenção que não é recomendável a pessoas sensíveis.

Coisas que me fazem confusão

Pessoas que dizem “vésturia”. Não percebo sinceramente…tentei procurar esta expressão no dicionário mas não encontrei. O mais parecido que encontrei foi isto:

Vistoria

s. f., acto ou efeito de vistoriar;

Jur., inspecção, exame feito por juiz com louvados ou peritos a um prédio ou lugar acerca do qual há litígio;

inspecção feita por qualquer autoridade a edifício, etc., para determinado fim;

por ext. revista;

inspecção.

Como é que de “Vistoria” se passa para “Vésturia”?

Bom, e agora se me dão licença vou ali “passar uma vésturia”…

Roadtrip to Catalunya - Barcelona Último dia

E apenas no último dia de visita a Barcelona, como não podia deixar de ser, é que a chuva parou por algumas horas o que nos permitiu fazer uma visita relâmpago pela cidade (cortesia do nosso amigo) de forma a visitar os pontos de interesse que ainda faltavam ver (e ficaram ainda outros para ver…).

Primeiro fomos ao Park Güel, o qual tem uma entrada digna de constar numa fábula qualquer sobre dois miúdos perdidos na floresta.

Gostei particularmente desta zona…

De parque em parque fomos até Montjuic, onde vimos o estádio olímpico:

Estivemos também no Castelo onde se pode admirar a vista sobre toda a cidade.

Fomos então descer Las Ramblas onde encontrámos os já habituais artistas de rua.

Gostei da exibição deste sapito:

Fizemos nova incursão pelo Bairro Gótico, desta vez com melhores condições para apreciar a zona e finalizámos a noite no melhor restaurante em Barcelona para se comer as tradicionais tapas (pelo menos foi assim que me “venderam” o dito estabelecimento). Não são más de todo, mas parece-me a mim que são caras demais para aquilo que se come…no final de contas aquilo são aperitivos!

E terminava assim a visita à capital da Catalunha. As impressões que trago de Barcelona é que é uma cidade organizada, multi-cultural e descomplexada. Está com certeza na lista de locais a voltar.

No dia seguinte a viagem de regresso correu melhor que a viagem de ida, já que não nos perdemos nenhuma vez e não apanhámos trânsito significativo. Achei curioso que após passarmos Madrid, ao percorrermos as estações de rádio (já agora também existe uma M80 do outro lado da fronteira) à procura de uma que nos agradasse, qual é o nosso espanto que de repente ouvimos alguém a cantar em português! Era a Cristina Branco que estava a ser entrevistada numa das estações estatais, a propósito dos espectáculos de revisitação à obra de Zeca Afonso. Foi uma bela maneira de sair de Espanha…

Roadtrip to Catalunya - Barcelona 2º dia

No Sábado fomos directos para o Palácio da Música já que tínhamos hora marcada para a visita guiada. Após 15 minutos a assistir a um documentário sobre o Palácio, seguimos para a visita propriamente dita. Por sorte, naquela manhã encontrava-se um coro a ensaiar no auditório principal, pelo que pudemos comprovar a fantástica acústica da sala. O edifício é sem dúvida um bom exemplo do modernismo, com uma mistura de cores e temas interligando a música com a natureza. Como não nos foi permitida a captura de imagens no interior fica apenas uma foto do exterior do edifício.

Vale a pena a visita. De seguida fomos até à Sagrada Família, a catedral inacabada (e ao que parece vai demorar até ser finalizada). O projecto mais ambicioso de Gaudi é realmente imponente.

Gostei também de visitar o museu onde se podem observar as maquetas e desenhos (entre outras coisas) elaborados pelo arquitecto catalão.

No final da visita, começou a chover torrencialmente o que para além de nos deixar ensopados, deixou-nos também sem grandes hipóteses de locais a visitar…ora como eu não podia ir a Barcelona e perder a oportunidade de visitar o Camp Nou, lá fomos nós.

O FC Barcelona é um grande clube e não deixa os seus créditos por mãos alheias. Mas acho que esta fotografia resume bem o que significa o nome FC Barcelona:

Mesmo após a longa visita ao estádio e museu, a chuva não abrandou e assim, infelizmente tivemos de terminar o dia de visita por ali…

Acabado de chegar...

...do Optimus Alive 2008, onde preenchi mais uma lacuna da lista de concertos "must see before I die"! E após vários anos de paragem sabática, os RATM voltaram em grande. No final de um excelente concerto a apoteose esperada ao som de:

Muito bom!!

Roadtrip to Catalunya - Barcelona

No dia em que nos despedimos de Lloret, rumámos a Sant Cugat, sendo que pelo meio mais um engano no caminho, o que valeu uma pequena incursão pelo centro de Barcelona e uma volta demasiado grande para o percurso que deveria ser pequeno…porém chegados ao destino, aproveitámos o resto da tarde para nos instalarmos e para passear um pouco pelas redondezas. Para além de conhecer um pouco Sant Cugat, tínhamos como objectivo encontrar um supermercado para abastecimento de víveres. Tarefa essa que acabou por se tornar mais complicada do que à primeira vista aparentava, já que basicamente demos uma “ganda bolta” e o dito estabelecimento até era bem perto do apartamento.

Pelo meio, começou a chover. Algo que segundo dizem é raro acontecer na zona de Barcelona e inclusivamente, até àquela data, a cidade atravessava sérios problemas de abastecimento de água. Ora, como nestas coisas temos sempre uma sorte fantástica, começou a chover no dia em que chegámos (5ª feira) e só parou (durante algumas horas) no último dia em que lá estivemos (Domingo). O Alcaide bem que nos podia ter agradecido por termos levado a chuva…

Mas não podíamos deixar passar a oportunidade de conhecer a capital da Catalunha e na 6ª feira de manhã lá apanhámos o comboio para a Praça da Catalunha onde nos iríamos encontrar com a nossa "guia turística".

A primeira coisa que fizemos (a conselho da nossa “guia”) foi comprar Barcelona Cards para podermos andar à vontade nos transportes públicos. 60 € para 3 dias e para além da utilização dos transportes públicos também dá direito a descontos nos museus e outros pontos turísticos e inclusivamente entradas grátis em alguns locais.

De seguida fomos logo comprar bilhetes para o Palácio da Música, já que têm tendência a esgotar rapidamente (só conseguimos para o dia seguinte). Depois subimos o Passeio da Graça onde vimos a Casa Battló.

Um pouco mais acima a La Pedrera.

Após pausa para comer qualquer coisita seguimos em direcção à Casa das Cruzes.

Claro está, que todo o caminho percorrido estava a ser “abençoado” pela chuva. Decidimos então apanhar o metro até à zona ribeirinha onde encontrámos o miradouro de Colombo.

Escusado será dizer que as estátuas mais bonitas deste miradouro são estas...

Uma das entradas grátis que tínhamos direito era precisamente este miradouro, mas como não podia deixar de ser…estava em obras de manutenção pelo que não nos foi permitida a subida!!

Ora como o tempo não permitia que as Golondrinas (barcos turísticos) zarpassem (outro bilhete grátis que não usufruímos) tivemos de nos contentar com uma visita rápida à zona ribeirinha.

Após um almoço rápido para restaurar forças e “secar” a roupa, aventurámo-nos pelo Bairro Gótico, no entanto a chuva em vez de abrandar, intensificou ainda mais. Pouco deu para ver do bairro e após uma volta rápida decidimos dar por terminado o primeiro dia de visita…afinal de contas, só faltou o sabonete.

Tira de Segunda

Novos inquilinos

Nas últimas semanas andávamos a reparar que a gata mais nova lá de casa (Vitória) estava a ter um aumento de peso fora do normal. Como víamos ao mesmo tempo a outra gata (Nina) assim para o magrita, pensámos em primeiro lugar que fosse uma questão de usurpação de ração. Sim, porque em condições normais, a caçula não pode ver a mais velha a comer que tem de ir lá meter-se no meio. Não lhe faz mal, mas como a Nina não gosta muito de confusão, geralmente desiste de comer e vai-se embora...

Mas, agora confirmou-se que este aumento de peso não tem a ver com a dieta, mas sim com uma explicação perfeitamente natural. A Vitória está grávida, como se pode verificar nas fotos.

Só nos faltava esta…

Sendo assim, como não podemos ficar com eles…quem quiser gatinhos ou gatinhas diga qualquer coisa. Aceitam-se pré-reservas desde já! :-) O pai (ai se o apanho!!) tem a pelagem igual à Vitória pelo que não esperamos que as crias saiam uma grande misturada…mas se tudo correr bem depois coloco aqui as fotos dos bichanos.